
Ana Clara Bernardi
- 16 de abr. de 2020
- 4 min
Renda Fixa vs Renda Variável
Quando pensamos em investimentos, a primeira coisa que vem à mente são as ações. Mas existem diversas outras formas de alocar renda no Mercado de Capitais. De modo geral, podemos dividir os títulos em dois tipos: os de renda fixa e os de renda variável. Cada modalidade tem prazos, riscos e retornos distintos, concentrando, assim, diferentes perfis de investidor e de capital. Ao investidor cabe decidir o nível de risco que está disposto a correr, para obter maior ou menor reto

Douglas Leite
- 11 de set. de 2019
- 4 min
O que muda com o acordo entre Mercosul e União Europeia?
No dia 28 de junho, foi assinado um acordo de livre-comércio entre o Mercosul e a União Europeia, um avanço grande no comércio internacional ao se considerar que os dois blocos constituem cerca de 25% do PIB mundial e 10% da população do planeta. Essa aliança proporcionará um aumento das exportações de produtos agropecuários pelos países membros do Mercosul e, ao mesmo tempo, uma queda nas tarifas de importação para mercadorias industriais europeias, como veículos e farmacêut

Rafael Galvão
- 8 de mai. de 2019
- 4 min
O mito da Esfinge de Tebas e a crise das Livrarias no Brasil
Segundo a mitologia Grega, a Esfinge de Tebas era um monstro alado que aterrorizava os moradores da cidade com a ameaça de que, se não desvendassem seu enigma, seriam devorados por ela. O mito da Esfinge consolidou-se no imaginário popular como uma metáfora perfeita para caracterizar problemas sem saída ou de resolução complexa. Apesar da grande diferença temporal, o mito da Esfinge pode ser a melhor metáfora para o mercado de livrarias no Brasil. O enigma foi lançado. No fin

Luis Bastos
- 28 de ago. de 2018
- 3 min
Risco-Brasil: como medir?
Como mensurar o risco implícito de investir no Brasil em detrimento de outros países? Bom, há alguns medidores que podemos utilizar a fim de estimar o risco-país. O conceito em si busca expressar, de forma objetiva, o risco de crédito a que investidores estrangeiros estão submetidos quando investem no país, levando em consideração fatores estruturais e conjunturais. Dentre os principais indicadores utilizados no mercado, destacam-se o Emerging Markets Bond Index Plus (EMBI+)

Rafael Galvão
- 23 de ago. de 2018
- 2 min
O fracasso da Rodada Doha e da OMC
Desde a crise financeira de 2008, há uma tendência no comércio mundial de adoção de medidas protecionistas e a substituição do multilateralismo pelo bilateralismo. Tal tendência torna-se evidente ao se analisar a política externa do presidente norte americano, Donald Trump, e a contínua deterioração das relações comerciais entre Pequim e Washington. Entretanto, essa mudança no panorama internacional não deve ser creditada unicamente ao polêmico presidente. A OMC, Organização

Rafael Galvão
- 1 de jun. de 2018
- 4 min
Populismo: de Vargas a Bolsonaro
Conforme as eleições presidenciais se aproximam, o debate acerca das campanhas torna-se cada vez mais intenso. Nesse cenário, promessas como a imediata redução da taxa de desemprego e do déficit das contas públicas, além da erradicação da corrupção e da criminalidade, mesmo que rasas e simplistas, ganham força, o que altera consideravelmente o posicionamento ideológico do eleitorado. Assim, é possível observar que essas abordagens se encaixam perfeitamente em um conceito de d

Gustavo Bueno
- 4 de abr. de 2018
- 4 min
As taxas primas: Selic e CDI
Todos os bancos comerciais são obrigados a ter contas junto ao Banco Central, no que é chamado Sistema de Transferência e Reservas (STR). O Bacen também obriga os bancos comerciais a terem determinada quantia nessas contas: as reservas compulsórias. Essa quantia é expressa em percentual e varia por tipo de recolhimento – como os depósitos e a poupança com alíquotas de, respectivamente, 40% e 24,5% no final de dezembro de 2017. As reservas compulsórias exercem um papel importa


Marcelo Scarpis
- 3 de abr. de 2018
- 4 min
Uma porta da renda fixa para a renda variável: o ETF
O ciclo de cortes da taxa SELIC - em curso desde o fim de 2016 - é benéfico ao setor produtivo brasileiro à medida que o incentivo para investir capital em empresas passa a ser mais atraente, com um custo de oportunidade menor. Por outro lado, para os investidores mais conservadores alocados em renda fixa, a situação não é das melhores. Aplicações indexadas ao CDI e títulos públicos de curto prazo vêm se popularizando, a despeito da queda do juros nominal. É válido lembrar qu

Leonardo Proença & Ricardo Fontes
- 7 de dez. de 2017
- 5 min
A ineficiência produtiva brasileira: revisitando Eugênio Gudin
Em 1956, Eugênio Gudin, representante do Brasil na Conferência de Bretton Woods na década anterior, escrevia para a Revista Brasileira de Economia um conhecido texto da economia brasileira: “Orientação e Programação de Desenvolvimento Econômico”. O engenheiro de formação e economista de profissão escreveu em tempos conturbados: tinha acabado de deixar o Ministério da Fazenda, assumido sob um governo que sofreu com feridas abertas pelo suicídio de Getúlio Vargas. Gudin deparou

Gustavo Bueno
- 5 de dez. de 2017
- 3 min
Imposto sobre heranças: eficiência econômica e desigualdade
A crise enfrentada pelo Brasil provocou um abalo na arrecadação de muitos estados, cuja reação natural foi procurar novas fontes de receita. Nesse sentido, aumentar a alíquota do Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) foi a via encontrada por alguns governadores. Esse não foi o único movimento recente a buscar por mudanças na taxação sobre heranças. O governo Dilma tentou, por meio do PL 5205/2016, estipular cobrança de imposto de renda sobre heranças com a

Rafaele Aoyama & Victoria Caporal
- 3 de dez. de 2017
- 5 min
Toma lá, dá cá
A formação do sistema político brasileiro mostra-se deficitária desde seus primórdios. Provas disso são a constante busca por alternativas e os paliativos que tornam possíveis as propostas dos 35 partidos que compõem a nossa base governamental. Naturalmente, o partido de situação precisa de alianças e coligações a fim de governar sem grandes oposições. O presidencialismo de coalizão, definido pela aliança entre partidos que buscam a maioria no Congresso, é o que sustenta a ap

Ricardo Fontes
- 4 de abr. de 2017
- 4 min
Diga-me com quem andas e te direi quem és
Que o Brasil precisa de reformas profundas para superar a maior crise de sua história, todos sabem. No centro das discussões estão as reformas Trabalhista e Previdenciária, que vêm recebendo grande atenção da mídia, por lidarem com assuntos sensíveis aos brasileiros. Entretanto, o mesmo holofote não é partilhado por outra reforma primordial para que o Brasil retome uma trajetória de crescimento sustentável: a abertura comercial e inserção do país nas grandes cadeias globais d

Hugo Vivas
- 1 de abr. de 2017
- 2 min
O mercado de ações e aquisições, em 2016, no Brasil
De acordo com pesquisa da empresa de consultoria e auditoria PricewaterhouseCoopers (PwC), no ano de 2016 foram anunciadas 597 negociações no mercado de fusões e aquisições brasileiro. Com um volume 20% inferior ao ano de 2015, o último ano apresentou um resultado consideravelmente baixo de transações, de acordo com o mercado – foi o mais baixo valor em termos de transações, desde o ano de 2006. Entretanto, de acordo com a mesma pesquisa, as 597 transações anunciadas em 2016

Hugo Vivas & Ricardo Fontes
- 5 de set. de 2016
- 4 min
A criação de gigantes: como o Bradesco tenta competir com o Itaú
Após a fusão entre Itaú e Unibanco, criando a holding Itaú Unibanco S.A., em 2008, o Bradesco resolveu finalmente seguir seu principal rival no mercado financeiro e comprou 100% das operações do HSBC Brasil, por R$ 17,6 bilhões. Contextualizando o momento Bradesco O Banco Bradesco S.A. (“Bradesco”) concluiu a aquisição de 100% do capital social do HSBC Bank Brasil S.A. – Banco Múltiplo e HSBC Serviços e Participações Ltda. (juntos formam o “HSBC Brasil”), no dia 01 de julho d

Oswaldo Rossi
- 4 de nov. de 2015
- 3 min
O que faz o Brasil ser Brasil
Estamos enfrentando uma das maiores crises de nossa história desde a proclamação da república. A expectativa que aflige muitos economistas é a de uma nova década perdida que vem pela frente. Mas o que aconteceu? Estávamos entre os países que mais cresciam, Jim O’Neill (economista do Goldman Sachs) apostava todas suas fichas nos preciosos BRICs e o mercado olhava para o Brasil com bons olhos. Com o tempo fomos decepcionando a todos que acreditavam no potencial do maior país da